Inicialmente encarei o COVID-19 como apenas uma doença do género da gripe e achei que não me afetaria, mas ao longo do tempo fui-me apercebendo que não é bem assim. O vírus foi avançando e a minha preocupação acompanhou-o. Quando chegou a Portugal, UI! eu pirei.
Com o fecho das escolas achei que as pessoas iriam compreender o estado do país e ficar em casa e a maior parte entendeu, mas infelizmente nem todos. Ficar em casa é uma «seca», eu sei, mas a saúde está em primeiro lugar. Hoje estou no oitavo dia desde que a minha escola fechou e já estou farta. Nunca saio de casa, a não ser em dias como hoje, que me desloco para casa do meu pai.
Habituei-me a fazer videochamadas com amigos e à quinta tenho aula de expressão dramática. Faço também exercício físico durante mais ou menos uma hora, e vou variando as outras disciplinas. Estudo piano e discuto com os meus irmãos sempre que posso, ajuda a ocupar o tempo e atormenta a minha mãe. Chego ao fim do dia sem tempo para pensar em medos, receios ou algo do género. Continuo a viver a minha vida em casa, mas através de ecrãs e não só. Devem estar a pensar: FINALMENTE USAS O TELEMÓVEL PARA FAZER ALGO DE JEITO!
Gostei imenso de partilhares comigo e com o mundo a tua opinião sobre a atual situação em que todos nos vivemos uns melhores e outros piores. Partilho da mesma opinião sobre toda esta confusão. Gostava de poder vir a falar contigo acho que nos daríamos muito bem. Mariana Costa ,12 anos
Mais uma coisa pergunta aos teus pais se o meu nome não lhes diz nada.(: