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Catarina, 12 anos

O coronavírus na minha vida e na de todos


Quando este novo vírus chegou à China, pensei logo que iria correr mal. Já estava nervosa, e quando chegou a Portugal fiquei ainda mais. Quando fecharam as escolas fiquei triste e preocupada, mas a minha mãe tranquilizou-me dizendo que iria tudo correr bem.


Faço e descubro coisas que nunca tinha feito e descoberto. E divirto-me muito! Mas fico com uma saudade imensa quando vejo a cara dos meus colegas do outro lado do ecrã, simplesmente dizem que ao fazermos videoconferências matamos saudades, mas a mim isso não acontece, muito pelo contrário. Para me distrair tento ler livros e jogar jogos! Acho que aqui em casa já não tenho mais livros para ler! Mas bem, vejo muita gente a andar de carro muita mais do que antes!


Agora em minha casa temos que dividir os tempos, ora fico eu com a meu irmão porque sou a única que não estou ocupada, ou a minha irmã, porque eu estou a ver a telescola, ora o meu pai, ora a minha mãe.


A única coisa que temos que fazer é simplesmente ficar em casa e quando é mesmo preciso sair, colocar uma máscara e lavar muito bem as mãos, mas há pessoas que não fazem isto! Essas são pessoas que não querem mesmo saber deste vírus e talvez isso lhes corra mal e vão parar a um hospital ao lado de um ventilador, por isso agradeço bastante àqueles que estão a cumprir isto, por mais que nos custe temos que o fazer, eu também faço e sei quanto custa, mas é para o nosso e para o bem dos outros. Agradeço ainda mais àqueles que são enfermeiros e médicos e todos os dias lutam para que esta guerra acabe, porque sim, isto é uma guerra, mas o inimigo é invisível.


Eu acho que nesta altura de pandemia devemos mesmo é estar separados fisicamente, mas nunca estivemos tão juntos no pensamento e no coração.

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